sábado, julho 12, 2008


Gente desculpem a falta de postagens.
Tivemos pequenos probleminhas técnicos !
Mas agora uma nova fic:




Era um belo final de manhã, o tempo estava ameno, mas sem perder o brilho carioca. Só faltam mais dois tempos de aula e os alunos iriam almoçar, muitos acham que poderiam morrer se ficassem mais algum segundo na sala de aula naquela segunda-feira. Uns faziam força para os olhos ficarem abertos olhando o livro de Feitiços, e outros eram embalados em seu sono pela voz do professor André, alguns prestavam total atenção ou por terem ido mal nas provas ou por serem os mais dedicados. Mas dois alunos, sentados no fundo da sala conversavam empolgadamente sobre tudo, sobre o fim de semana, sobre as fofocas, sobre a roupa de algum aluno, sobre o cabelo fora de moda de alguma colega.
-Você tem idéia de quanto ultrapassado é aquele tipo de jeans?
-Mas jeans não é a peça que mais dura na moda?
-Claro, mas jeans tem vários estilos, e aquele tipo de lavagem já ta ultrapassado a tipo, quatro coleções! E olha como ela fica com uma coxa totalmente desproporcional ao resto do corpo...
-É verdade... E olha aquelas trancinhas do Gustavo, esqueceram de avisar que esse cabelo é só pra quem tem o cabelo próprio?
-Ou pro Bob Marlei! -a loira ria junto com o moreno ao seu lado.
-Gabrielle, Olívio, poderiam ficar em silêncio por pelo menos um minuto na minha aula?
-Desculpe professor. -disse o garoto abafando uma risada ao ver a careta da loira.
O resto da aula passou devagar, mas para o azar dos alunos eram dois horários. Gabrielle e Olívio não mudaram muito, continuaram conversando feito duas lavadeiras. Quando não era falando mal de algum pobre colega que fazia o sacrifício de estar na aula era falando sobre moda e estilos diferentes, coisas comuns entre patricinhas e mauricinhos.
-E a Laís, será que ela não tem medo de ser confundida com uma vassoura, além de ser esquelética tem um baita de um bom bril na cabeça...Hey, vassoura! - disse Olívio atirando uma bolinha de papel nos cabelos volumosos da garota que ficou parada, era mesmo sonsa.
-Tem coisa pior, olha o Wálace, o uniforme dele deve ter sido do avô, até o modelo é antigo, gente suburbana é assim...!Ai, socorro, que mundo é esse?! - disse Gabrielle fazendo cara de nojo e sacudindo as mãos como se uma criatura gosmenta subisse por seu corpo, enquanto Olívio ria como um palhaço.
O professor havia decidido ignorar os dois, eles não tinham jeito, parecia que fazia tempo que não conversavam. O que era verdade, Gabrielle andava muito com o irmão e com Elisha, mas depois da briga com o irmão ela havia dado um tempo dele, queria que ele sentisse falta dela.
-Fala sério, olha essa blusa do professor, não foi a que ele usou na aula passada?
-É verdade! -Olívio exclamou rindo.
-E olha aquela baixinha, com aquele cabelo vermelho desbotado...
-O cabelo dela ta laranja! -Gabrielle ria ao lado do amigo. -Algumas meninas a chamam de pintora de rodapé, ela tem 15 anos e é mais baixa que algumas garotas de 13 anos, sabia?
-Sério?
-Não diria se não fosse verdade...
-E sabe aquele garoto de sotaque russo?
-O garoto que não tem vogal no sobrenome?
-Isso, aquele sotaque é totalmente falso, eu vi ele conversando com a diretora em um português perfeito!
-Ah, essa vai ser contada no dormitório feminino hoje à noite...
-Mas não fui eu que te contei!
-Pode deixar...
-Agora alunos, todos de pé e iremos praticar alguns feitiços. Gabrielle poderia acordar o garoto que está dormindo atrás de você eu não vi a cara dele a aula inteira, e nem o ouviria, já que você e o Olívio falaram tanto.
Gabrielle virou e cutucou o garoto.
-Bom dia! Nós vamos praticar uns feitiços, topa? -Todos riram da loira e o garoto levantou-se sem graça.
-A gente não estava conversando...Hum, discutindo a matéria, isso! - disse Olívio para o professor que apertava os olhos como se quisesse matar os dois
-Só se Os piores do CEBES for matéria... - sussurrou Gabrielle entre um sorriso disfarçado e Olívio riu, chamando a atenção do professor.
-Do que você está rindo, Ventura?! - perguntou André, se aproximando
-Ah, eu lembrei de um lugar que eu fui que era cheio de gente bizarra, só isso - disse Olívio quase entrando debaixo da mesa.
-É fessor, a gente já ta levantando. -a loira ficou de pé como os outros alunos faziam.
-Quer que a gente faça quais feitiços?
-Eu direi agora, Chanel... Vocês começaram com o básico, feitiços para estuporar, começaram treinando com almofadas, e depois farão com seu parceiro. -com um feitiço o professor convocou diversas almofadas e com um segundo feitiço afastou as carteiras deixando um espaço imenso no meio da sala. -Posicionem-se de frente para o seu colega, durante um tempo, um atira nas almofadas e depois os outros, até fazerem o feitiço com perfeição. Os alunos se espalhavam pela sala estuporando almofadas, todos riam dos erros dos outros, das pancadas que uns levavam com almofadas voadoras. A sala estava cheia de almofadas nos cantos mais impossíveis.
-Bom feitiço, Elisha, o seu também está ótimo Diego, bom trabalho Wálace. -o professor parabenizava cada aluno. Até ver uma almofada voadora bater na parede com força. -Quem atirou? Todos ficaram em silêncio.
-Fui eu.
-Senhorita, se você faz isso em alguém você conseguiria matá-lo.
-E não é exatamente por isso que estamos treinando com almofadas?
-Exato. -o professor respondeu sem graça, a garota podia ser uma patricinha fofoqueira, mas suas respostas eram rápidas. -Continue treinando, não queremos que seu amigo, Olívio mora numa parede dessa sala.
-Pode deixar, e primeiro que eu não teria tanta força para atirá-lo tão longe, já que ele não é leve como a almofada. -O professor encarou a garota.
-Você está certa, bem, de acordo com o argumento da nossa colega podemos treinar uns nos outros,certo? Todos já atiraram? -Os alunos concordaram. O professor com um toque de varinha reduziu as mesas deixando elas com centímetros de altura e largura, e cobriu a sala de almofadas era melhor prevenir. -Que comecem os ataques!
Os alunos começaram a atirar uns nos outros e foi ai que a diversão aumentou. Alunos caiam sobre as almofadas e outros riam desperadamente. Gabrielle e Olívio deveriam ser os que mais riam dos outros e os que mais caiam, mas eles não perdoavam, quando caíam jogavam uma almofada no outro e a cada almofada que era jogada uma nova surgia no local.
Além disse, aproveitavam a bagunça para atirar em alunos menos populares, deixando todos irritados e fazendo-os dar o troco em seus parceiros e lançar outros feitiços que deixavam os colegas molhados ou cheios de lama, era sempre algo que deixaria qualquer um aborrecido.
-Gabi... - disse Olívio apontando com a cabeça para o colega que estava atrás dele, e Gabrielle o fez, atirando o garoto baixinho em cima de outro, chamando atenção de toda a sala
-Nossa! Que lindo, o que está acontecendo entre vocês dois?! - disse Olívio, provocando os garotos que não entendiam nada.
Os outros alunos riam enquanto os dois vilãos da sala riam juntos para disfarçar. O tempo passava e não eram somente feitiços para estuporar que eram praticados, mas todos os feitiços possíveis. O professor havia desistido, contando que nenhum se machucasse podiam praticar o que quisessem.
-Turma! Tempo livre, podem praticar o que quiserem sem machucar ninguém e só os feitiços que foram ensinados esse ano...
-Professor!
-Sim, Gabrielle? -o professor preparava-se para ouvir alguma piadinha da loira.
-Por que a gente não faz um mini Clube de Duelos, tiramos times e fazemos um Duelo com equipes, a cada hora um luta? -a turma começou a cochichar empolgada.
-Ótima idéia! Então se organizem. Gabrielle já que deu a idéia tira o time com a Laís.
A turma ficava cada vez mais empolgada de saber os selecionados para a sua equipe, claro que os primeiros que a loira escolhiam eram os seus amigos (os populares, claro.) e os que fossem bons em duelos (e que fossem populares). Com as equipes selecionadas a diversão estava por começar...


Postado por CEBES ás 11:10 AM
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sexta-feira, junho 06, 2008


O céu estava azul como nunca, pintado com leves nuvens brancas, as folhas das árvores agitavam-se levemente dançando ao doce embalo do vento que sussurrava pelo jardim do Centro de Ensinamento Brasileiro de Encantamentos de Sudoeste, no gramado somente alguns alunos da oficina de Drama lecionada pela professora Alexandra que sentara sobre um dos bancos do jardim observando os alunos, a mulher de longos cabelos castanhos, e olhos esverdeados, explicava aos alunos a próxima atividade que seria feita ao decorrer de suas aulas quando um belo jovem, pálido, de cabelos castanhos escuros e incríveis olhos azuis-acizentados encaminhou-se até ela entregando um bilhete assinado pela diretora Sílvia.
-Turma, um minuto da atenção de vocês... Este é Aaron Scherër. Acaba de ser transferido da Escola de Magia do Sul, e passara o resto do ano letivo conosco. Bem-vindo Aaron... -a professora virou os olhos na direção de Gabrielle -Srta. Chanel? -indagou ela.
A loira que estava conversando com uma colega se virou jogando o longo cabelo loiro para trás fazendo muitos meninos a olharem encantados.
-Sim, Alex?
- Eu ficaria encantada se você aceitasse ajudar Aaron com os 'exercícios' - Alexandra sorriu bondosamente para ela, enquanto observava Aaron caminhar até a loira.
- Ah, Eu sou Aaron, bem, acho que a professora já disse isso... -Aaron sorriu nervoso passando as mãos pelos cabelos vagarosamente.
-Eu sou Gabrielle Chanel, mas pode me chamar de Gabi. Senta aí. -Gabi sorriu.
Aaron passou o sorriso para o canto dos lábios enquanto encurvava-se segurando a mão de Gabrielle, o garoto tocou os lábios de leve nas costas das mãos da garota.
-É um prazer conhece-la...Gabi... -o garoto ergueu-se soltando a mão de Gabrielle suavemente e sentando ao lado da mesma.
Os olhos da garota brilharam pelo jeito meigo do rapaz. Todos os alunos observavam aquela cena, até mesmo a professora observava aquilo tudo.
-Desculpe, seria parvoíce de minha parte indagar o que devemos fazer? –o garoto franziu o cenho mirando o céu azul, enquanto brincava com os próprios dedos.
-Bem, nós vamos ter que fazer alguma cena de improviso utilizando somente do cenário natural. -a loira falou enquanto amarrava o cabelo.
Aaron levou a mão sobrepondo-a a de Gabi.
- Seria tolice de sua parte prender seus belos cabelos... -Aaron sorriu -Improviso? Poderíamos utilizar Shakeaspeare...
-De Shakeaspeare eu entendo. -a loira sorriu soltando o cabelo. -Melhor assim, Romeu?
A loira deu uma leve risada.
Aaron sentiu as bochechas corarem erguendo-se rapidamente o garoto segurava uma das mãos de Gabi.
-“Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para esta noite, sobre a minha fronte, como o emissário alado das alturas ser.
Poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno.”-o garoto olhava firmemente para Gabi atuando de forma incrível. –“Torne-se minha e ofereço-lhe mais que minha alma, meu coração”.
A loira ficou sem reação, ela havia atuado Romeu e Julieta diversas vezes e sabia a peça inteira, mas ao ouvir a voz de Aaron, as palavras fugiram de sua boca.
-Podemos começar? -indagou ele puxando-a delicadamente pela mão. -Minha doce e bela Julieta?
-Claro, Romeu. -a loira se levantou como se nada tivesse acontecido.
Ao final de exatos 100 minutos a turma foi liberada.
-Obrigado, foi um prazer conhece-la...-Aaron sorriu para ela jogando a mochila nas costas e virando-se para sair. -Ah...sim... Oh! que 'tarde' abençoada! Tenho medo, de um sonho, lisonjeiro em demasia para ser realidade.
-Você realmente gosta de poemas, e teatro... A gente vai se dar muito bem. Você canta também? -a loira ia prender o cabelo, mas parou e só o jogou para trás.
-"And I'd give up forever to touch you
Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now
" -cantou ele exibindo a voz em perfeito tímbre. -Au revoair Mademoiselle...
-“Yes, you want her
Look at her you know you do
Possible she wants you too
There's one way to ask her
She don't say a word Not a single word
Go on and kiss the girl
”-ela cantou a primeira música que veio em sua cabeça, sua voz era linda.
-Isso... Não vale... -resmungou Aaron virando-se de frente para Gabi, ele afastava-se lentamente andando de costas que não pode perceber a raiz da árvore, acabou por tropeçar e cair com as nádegas estateladas ao chão.
-Nossa..Gabi, diga que você pegou o telefone, E-mail, endereço, CPF, e RG dele... -sussurrou Melissa aparecendo do nada um pouco atrás da amiga -ele é tipo assim... Tipo assim...qual é a palavra? Estonteante?
Gabrielle começou a rir.
-Será que alguém aqui se apaixonou? -a loira ria para a morena.
-Eu acho que eu deveria te fazer esta pergunta... -riu-se Mel.
-Ah sim. Isso que dizer que minha ex-cunhada já quer que eu arrume outro garoto?
-Bem, digamos que assim, Vitinho foi embora, ai chegou esse gato, lindo, maravilhoso e além de tudo poeta...qual é? Sou sua ex-cunhada, adoro você, por isso eu digo, PEGA LOGO ANTES QUE AS GAROTAS DESCUBRAM O BONITINHO!
-Esqueceu que eu te contei do outro menino? -a loira deu um pequeno sorriso.
Mel cruzou os braços olhando para a loira.
-Tenho uma vaga lembrança...Thomas, Thales, alguma coisa com T...Tiago... É, você ta podendo Gabi, será que se eu pintar meu cabelo de loiro os garotos vão chover aos meus pés? -Mel passava a mão pelos cabelos arruivados.
-Desiste, querida. Você não ia agüentar a barra. -Gabrielle falou seriamente fazendo a amiga rir.
-É...e já tenho meu... -a ruiva parou de falar rapidamente respirando ruidosamente.
-Como é que é? -a loira olhou para a amiga. -Como você não me conta?
-Cachorro-quente ! guinchou Melissa -Tenho-que-comprar-meu-cachorro-quente.
-Melissa! Pode parar aí e me conta! Você sabe que eu vou guardar segredo!
-Não posso averiguar fatos, sem ter a certeza dos mesmos...
-Se explica... Quem é o garoto? Eu conheço?
-Provavelmente você conhece, você e toda a escola... -Mel riu-se nervosa brincando com os dedos.
-Bem, meu irmão não é, nem o Miguel, nem o... -a loira parou chocada. -É o Livo?
-Nossa. até que para uma loira... você pensa rápido -Mel revirou os olhos azuis -pode ser ok?
-Meu Deus, isso explica tanta coisa... Vocês já ficaram? -a loira olhou pros lados pra ver se ninguém ouvia.
-Claro que não! Gabi... -Mel corou levemente adquirindo a tonalidade dos seus cabelos -Sou Bv...
-E a loira dá uma bola fora! -Gabi brincou fazendo a amiga rir. -Ai cara, vocês dois vão ficar tão lindos juntos! Não tão lindos como eu e meus dois garotos... Até que é legal: "Chanel e seus dois namorados"... Eu adorei! -a loira brincou novamente.
-Tipo. Dona Gabi e seus dois maridos? Ok, vou detalhar essa, dois GATOS, sarados, lindos e maravilhosos dando em cima de você, QUAL É! Você não fica preocupada em uma hora ter que escolher entre os dois?
-Isso é o que mais me desespera! Tipo, eu tenho medo de escolher um e me arrepender, ou de ferir os sentimentos do outro. Porque parece muito que eles estão afim de mim. Você viu o Aaron recitando Romeu e Julieta? E o Tiago me ajudou quando o salto da minha sandália prendeu na grama!
-Bem, vejamos, você tem um Romeu.. e um...como se chama o cara que conserta sapatos? Ah... sei lá, você tem os dois, pensa bem, um Romeu é útil pois é fofo em todas as horas, e um cara que conserta sandálias, por que tipo, está você linda e bela em uma festa quando seu salto quebra... incrível, mas ele pode ser útil.
A loira riu.
-Então, e o Tiago também é tão fofo, tudo bem, ele não canta nem recita versos lindos, mas ele fala coisas fofas sem querer... Meu Merlin!
-O que?
-Eu nunca me senti assim... Todos gostavam de mim, eu nunca me apaixonava, só pelo seu irmão mas só tinha um na história... Como essa vida de mortal é difícil!
- Como você é mortal, pode cair em tentações. - riu-se Mel pousando as duas mãos na cintura- Sabe...espere, e veja, qual te agrada mais...
-Primeiro que eu sou uma deusa! -Gabi riu. -E é, o jeito é esperar...
-Uma deusa modesta, se quiser...eu posso testá-los... eu realmente não me importo em fazer tal sacrifício para auxiliar minha ex-cunhada, sabe, passar a tarde com dois... -A ruiva suspirou longamente- deixa pra lá, quer cachorro-quente?
-Você ta doida por um cachorro-quente, não é? -a loira riu. -Mas vamos lá comprar um. Voltando ao assunto principal, você pode tentar descobrir se existem mesmo esses sentimentos, já me facilita bastante...
-Tipo... que sentimentos? -indagou Mel puxando Gabi pela mão- O mesmo que você sentia pelo Vitor?
-Não sei, por que nem eu sei exatamente o que eu sentia por ele... Mas tipo, começa a conversar com eles ai fala de mim ai observa a reação deles, se for boa você me conta, e se não for boa você também me conta!
-Ah ta, entendi! Eu acho... -Mel pagou o cachorro quente enfiando-o de uma só vez na boca- Peraí, o que eu tenho que fazer mesmo?
-O cachorro-quente realmente te afetou. Você tem que falar com eles sobre mim e ver a reação e sem deixar aparente que foi armado... Ponha seu lado atriz para fora.
-Saquei, tenho que ser... falsa ?
-Falsa não, atriz! Se não vai deixar na cara que você vai contar para mim, ai eles vão ficar meio estranhos. -a loira falou enquanto andava calmamente.
-Então. Boa sorte... -sussurrou Mel dando as costas para a loira- e boa sorte.


Postado por CEBES ás 4:34 PM
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sábado, maio 17, 2008





Seria esse o fim de uma irmandade?


-Diego Rousseau Chanel! –uma voz feminina gritava no meio do corredor.
-O que foi? –o menino respondeu com calma.
A garota que gritou foi até o menino nervosa, os olhos dela que normalmente pareciam o céu azul tranqüilo, havia se tornado um mar em fúria.
-Me siga! –ela exclamou sem olhar para trás.
Diego seguiu a garota, para ela estar naquele estado algo muito sério havia acontecido, e ele sabia disso. A garota parou no meio de um corredor vazio, perto da cozinha.
-Como você não me contou?
-Contei o que?
-Sobre que você e a Elisha não haviam alterado a peça de propósito, e que vocês haviam se beijado na noite anterior.
-Ah isso...
-Exatamente, isso! Por que você não me contou?
-Pois foi um acidente, não achei necessário contar.
-Você não achou necessário?!
-Isso mesmo. –o garoto matinha a calma enquanto a menina ficava cada vez mais nervosa. –E você precisa ficar tão nervosa?
-Você não me contou! Eu fiquei sabendo por um garoto do sexto ano! Qual era o problema em você me contar?
-Eu não sabia o que ia acontecer entre a Elisha e eu, então preferi ficar quieto, e também porque eu sabia que essa seria a sua reação.
-Mesmo assim, qual o problema em confiar em mim?
-Você já não sabe o que aconteceu? Eu acabei de te explicar!
-Isso não é desculpa...
-Não é desculpa, é a verdade! Se você não quer acreditar em mim, me deixa em paz!
-Pára de falar comigo nesse tom!
-Você não é a nossa mãe para falar isso! E você fala nesse tom comigo então eu também posso falar!
-Mas quem está nervosa aqui sou eu!
-Mas você me deixou nervoso também.
-Eu não quero saber...
-Então não acaba com a pouca paciência que me resta!
-Como eu vou conversar com a minha melhor amiga sabendo isso?
-Do mesmo jeito que a Melissa fazia quando você e o Vitor estavam juntos!
-Mas entre a gente era diferente...
-Diferente por quê? Só porque você é Gabrielle Chanel? Isso não diz nada!
-Diz sim e muito!
-E eu e a Li nos beijamos uma única vez!
-Foram duas!
-Você e o Vitor namoraram! E a Mel não fez esse show todo!
-Mas a Li é diferente de mim!
-Eu sei, se algo acontecesse entre a gente e depois terminasse eu sei como ela ficaria, eu conheço ela. É por isso que você não deveria fazer esse escândalo todo!
-Você acha que eu não fiquei mal quando o Vitor terminou comigo?
-Eu sei que você ficou, mas a Elisha é muito diferente de você, e ela me veria todos os dias! Você não vê o Vitor mais!
-Eu não quero saber disso! Eu só me sinto mal pelo meu irmão e minha melhor amiga não confiarem em mim!
-Gabi, não é isso, eu ia te contar, mas primeiro eu ia falar com a Li! –Diego estava cara a cara com a irmã.
-Eu sempre te contei tudo! Você sempre foi o primeiro a saber!
-Mentira!
-Me diz um dia que eu não te contei?
-Seu primeiro beijo, eu só soube quatro dias depois, e foi com o meu melhor amigo! O meu primeiro beijo eu te contei antes de qualquer pessoa.
-O seu primeiro beijo foi na festa da garota, o meu foi escondido no play do prédio, e você sabe muito bem que o Miguel falou que não queria que ninguém soubesse antes da gente saber o que aconteceria.
-Eu estou nessa situação!
-Então ta, fale com a Elisha, e quem sabe depois eu entenda a sua situação, mas não espere que isso aconteça muito rápido. –Gabrielle virou-se e saiu andando.
Diego não tinha muito o que dizer ele estava nervoso e a irmã também, era melhor eles conversarem quando estivessem calmos.
-Oi, Gabi! –Elisha passou pela amiga sorrindo, mas Gabrielle não olhou e continuou andando.
Diego assistiu a cena e se sentiu mal.
-O que aconteceu com ela? –Elisha perguntou para Diego que estava perto dela, o rapaz contou toda a história e Elisha ficou em choque e se sentindo mal com aquilo.Mas agora não adiantava, porque talvez aquilo fosse o fim de uma irmandade.


Postado por CEBES ás 7:32 PM
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segunda-feira, maio 05, 2008


Era uma bela tarde de sábado, e os alunos do CEBES já estavam dentro de sala de aula.
-Ninguém merece...Aula em pleno sábado de sol! -alguns alunos reclamavam com outros, que assentiam bravos com a cabeça.
-Parem de reclamar! Por Merlin, o dia ta lindo pra estudar, e vocês ainda reclamam??? -disse uma única aluna que acabara de entrar dentro de sala de aula.
-Cala a boca Elisha, sua CDF, ninguém é igual a você não, ta? -gritou do fundo da sala Raphael, o mesmo que dera em cima de Li na festa de Carnaval. -Mas se você quiser... -ele começou novamente, com uma insinuante e sedutora voz. -Eu viro CDF por você... -completou ele, arrancando assobios, suspiros, gargalhadas, até mesmo uivos dos outros alunos e a vermelhidão no rosto de Elisha.
-Claro, meu querido, eu sou única, e não há ninguém igual a mim... -ela deu uma de Gabi para tentar contornar o constrangimento. -E quanto a virar “CDF” por mim, meu amor... -ela ergueu a cabeça, respirou fundo e continuou. -Será impossível que isso aconteça, porque você não tem cérebro suficiente para isso. Aliás, a parte do seu cérebro que funciona só serve para ir de encontro aos lábios de uma qualquer, não é mesmo? –completou ela, agora arrancando os mesmos barulhos que os alunos fizeram há segundos atrás.
Raphael abrira a boca para responder à morena, mas um aluno o interrompeu:
-Sentem-se todos! A Milu ta vindo!!! -exclamou o tal aluno, que sempre vigiava pela porta quando algum professor chegava.
Todos corriam para seus lugares como formigas assustadas e o último segundo que faltava para a professora de História da Magia entrar em sala de aula, Elisha deixou sua varinha cair. A solução para tamanha má sorte, foi colocar os pés em cima desta, antes que Milu a visse e mandasse Li para a detenção.
-Bom dia. -ela entrou dentro de sala e examinou-a de um canto à outro. -Bom dia, Srta. Silveira... Está tudo bem? -Milu observara a posição do pé de Elisha que não estava paralelo à posição do outro.
-Está sim, professora Milu... Eu quero dizer... M-Maria da Luz, eu só deixei cair meu lápis... -Li rápidamente pensou em um objeto trouxa.
-Lápis? O que é um lápis, Srta. Silveira? -Milu olhava fixamente para a morena, que cada vez ficava mais e mais embaraçada.
-B-bom... -ela tentou se explicar.
-Professora, er... Sabe o que é? É que eu amo assistir às suas aulas, e com todo o respeito, se a senhora ficar conversando muito com a Srta Silveira perderemos sua tão magnífica e imperdível aula. -certo aluno disse, tentando encobrir Elisha.
-Oh, Sr Chanel, o senhor me impressiona às vezes, sabia? -Milu se encantava facilmente quando a elogiavam ou até mesmo às suas aulas. -Então vamos à aula. Bom, as fadas, antes descobrirem que os gnomos invadiram parte de seu território...
Elisha olhou para trás prontamente a agradecer a Diego. Ela sorriu e apenas moveu os lábios no que ele entendeu como um “obrigada” e voltou à aula.
Três horas passaram-se e os alunos saíam da sala da professora Maria da Luz. Já estavam cansados de ouvir a história sobre gnomos, fadas, guerras, invasões, e qualquer outro tipo de história com relação àquilo.
-Li, espera! -Diego gritou ainda do lado de dentro da sala para Elisha, que já saía pela porta.
-To aqui do lado de fora! -Li bradou para o loiro que esperou os alunos saírem para sair também.
-Bom, ainda tá de pé o que a gente marcou, certo? -disse ele, quando finalmente conseguiu sair da sala.
-O que marcamos? Ah sim, claro, claro, vamos ensaiar Romeu e Julieta, certo? Depois das aulas...Certo... -ela sorriu e abraçou Diego sem fazer idéia do por quê. Logo desvencilhou-se dele. -Hum...Obrigada por me...Encobrir na...Aula... -Elisha novamente estava hipnotizada pelos olhos do rapaz e com o rosto um tanto próximo. -Eu...Devo ir...Bem, nós devemos... -Li agora olhava para o chão, fugindo do olhar do rapaz.
-Certo... -ele assentiu com a cabeça e suava frio. -Nós vamos juntos?
-An...Não dá...Eu quero dizer...Tenho que pegar alguns materiais no meu quarto...Bom, até mais... -ela respondeu, antes de sair correndo do local.
-Será que ela também... -Diego pensava. –Não seja bobo, Chanel...
-Será que ele sente... -agora era a vez de Elisha. -Oh por favor Li, não imagine o que não há!
Elisha foi até seu quarto, pegou seus materiais e foi correndo para a aula seguinte, de Trato com Criaturas Mágicas.
Ao contrário das três horas passadas com Milu, as três horas na aula de Trato com Criaturas Mágicas passaram-se quase que voando. Todos os alunos, principalmente as alunas gostavam das aulas do professor Marcos, que era bem atraente por sinal.
Logo depois, os alunos tiveram a última e mais esperada aula do dia: Teatro. Alguns admitiam que esperavam por ela não por ser interessante, mas por ser a última na semana, mas outros diziam-se fãs das artes cênicas.
-...Então pessoal, dividiram-se em casais? Façam suas duplas que distribuirei as falas de cada um. -a professora Alexandra disse animada.
Os casais montados já no dia anterior uniram-se, sem dilações.
Alex sorteou e distribuiu a cada casal uma seqüência de falas do romance de Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Logo, os alunos começaram seus questionários sobre quem fora Shakespeare, aonde nasceu, e aí Alex foi dando sua aula.
-Bom pessoal, vocês têm hoje e amanhã pela manhã para ensaiarem o texto, pois eu o quero pronto amanhã pela tarde. -a professora ainda assim dizia docemente, já nos minutos finais da aula.
-Mas professora! -uma aluna assustada bradou do fundo da sala.
-Queridos, não há muito que decorar! Podem conferir que não são nada além de algumas poucas linhas para cada um. -ela olhou o relógio no alto da sala e viu que já passara do horário. -Bom, já passamos do horário! Até amanhã queridos, e decorem, pois quero tudo perfeito amanhã, certo? Até mais! Elisha, você fica para arrumar a sala? -a professora instantaneamente voltou o olhar para Li, que acompanhava Diego, que sorria para ela.
-Claro professora, como sempre! -Li prontamente já começara a arrastar as mesas para seus lugares.
-Professora, eu a acompanho...Sabe, para ir mais rápido! -Diego disse a primeira coisa que lhe veio em mente, mas percebeu que não convencera a professora.
-Sei...Claro... -ela fingia que acreditava. -Bom, então boa noite, crianças... -e saiu da sala.
Depois de quase terem arrumado tudo, bastando poucas mesas, Li sentou-se ao chão e suspirou profundamente.
-O trabalho ainda não terminou Srta Silveira. -Dih brincou, sentando-se ao lado de Li.
-Engraçadinho... -ela deu um breve sorriso e olhou nos olhos de Diego. -Sabe, ás vezes eu sinto falta da vida trouxa que eu tinha antes de completar 11 anos... Era legal não se esconder, ter amigos verdadeiros, e mesmo morando num lugar que é cheio de bruxos... Nenhum é igual à mim, entende...? Eu tento ser agir normalmente enquanto vivo em São Paulo, mas... Não é tão fácil quanto parece... Pelo que observo, você e a Gabi não têm esse problemas, mas é porque ela se parece muito com as meninas normais, vai ao shopping, é louca pela beleza dela, e você, você é poético, é bonito, não posso negar, e também, é bem parecido com os meninos normais... -Elisha desabafou pela primeira vez na vida tudo o que pensava. Sentia-se segura contando isso a Diego. Era como se ela o conhecesse há muito tempo.
-Li! Relaxa! Você tem a mim, a Gabi, Melissa, e muitos outros! -Elisha repousou sua cabeça sobre o ombro do rapaz, que passou o braço por trás da morena e acariciou o cabelo desta. -E pode ter certeza de que as amizades que você fizer aqui, são verdadeiras e eternas... Pois todos nós amamos você! -o coração disparou quando Diego as duas últimas palavras.
Li, ainda com a cabeça repousada no ombro do loiro, olhou para Diego. Estava embaraçada e não sabia o que estava fazendo ao certo. Seus pensamentos confundiam-se com as palavras ditas por Diego. Ela tentava organizar seus pensamentos, mas ela, além de se embaraçar mais ainda, perdia-se nos olhos azuis daquele que fazia seu coração tanto disparar. Diego, por sua vez, sentia o mesmo, e olhava a menina nos olhos. Suas respirações ofegantes se misturavam e eles não sabiam se movimentar dali.
-Nós devemos arrumar a sala...É... -ela interrompeu qualquer atitude de Diego.
Elisha reiniciou a organização da sala, enquanto Diego saía de seu transe. Ela terminou de organizar todas as mesas e cadeiras e respirou fundo.
-Hey, Diego... -Li aproximou-se de Diego e acenou com uma das mãos para o loiro. -Eu já terminei de arrumar a sala, nós não vamos mais ensaiar nossas falas não??? Diego!
-An? Ah, sim, claro, desculpe...Nossa! Você já arrumou tudo?
-Não, é uma miragem! Você só ta sonhando! -Li ironizou.
-Nossa...calma! -o loiro disse como se nada houvesse acontecido. -Então, vamos ensaiar? -ele levantou-se do chão e ofereceu o braço para Elisha segurar.
-Vamos. -ela sorriu docemente e acompanhou o garoto até o jardim.
O jardim estava cheio. Casais namoravam sob o lindo céu estrelado daquela noite quente, mas agradável.
-Aonde ficaremos? -Li perguntou preocupada. -Tem que ser num lugar um tanto isolado... Quero evitar comentários maldosos sobre nós dois...
-E o que tem os comentários maldosos? -Diego disse normalmente.
Li fechou a cara a olhou para o loiro, que deu um sorriso amarelo e procurou um lugar para treinarem suas falas, antes que Elisha o matasse ali mesmo. -Achei! -ele disse depois de um tempo. -Não é muito escondido, mas pelo menos não tem quase ninguém...
-É perfeito. -ela disse, sentando-se sobre a grama.
Os dois leram primeiramente suas falas, e depois ensaiaram juntos.
-“[...]Romeu! -Li estava nervosa, olhava fixamente para o papel.
-Minha querida? -Diego levantou a cabeça de Li, fazendo-a fitar nos olhos do loiro.
-A que horas, cedo, devo mandar alguém para falar-te? -ela decorara suas falas.
-Às nove horas. -Diego fitou os olhos da morena.
-Sem falta. Só parece que até lá são vinte anos. Esqueci-me do que tinha a dizer. -Li aproximava-se do rosto do rapaz.
-Deixa que eu fique parado aqui, até que te recordes. -Diego começara a sussurrar e aproximar-se da morena.
-Esquecê-lo-ia, só para que sempre ficasses ai parado, recordando-me de como adoro tua companhia. -Li já fechara os olhos, e deixou o papel que segurava cair no chão.
-E eu ficaria, para que esquecesses, deixando de lembrar-me de outra casa que não fosse esta aqui.[...]”
-Diego também deixou cair o papel com suas falas, e segurou na cintura da morena disfarçada e lentamente.
Os dois aproximavam-se devagar, e, quando finalmente puderam sentir suas respirações ofegantes, Li afastou-se assustada.
-E-eu deixei meu papel cair, e nós não temos muito tempo, certo? -ela ainda ofegava.
-Certo. -ele disse olhando para baixo e procurando seu papel. -Aqui está. -ele abaixou-se e pegou o papel.
-Olha! Uma estrela cadente! Faz um pedido! -Li largou tudo, ou melhor, o papel que segurava, fechou os olhos e fez seu pedido. Diego fez o mesmo.
A estrela cadente passou e os dois se olharam sorrindo.
-A noite ta linda né? -Li sentou-se sobre a grama fofa e apreciou as estrelas.
-É sim... -Diego também sentou-se, ao lado de Li, mas preferia olhar para a morena. -É linda.
-Então, qual foi o seu pedido? -Li agora olhava para o garoto.
-Bom, ele foi muito simples... -disse ele sorrindo um tanto que maliciosamente. -E sabe que até pode se realizar hoje! -Dih aproximou-se de Li.
-Sério? E o que foi que você pediu e pode se realizar agora? -Elisha perguntou por curiosidade.
-Bom... -ele ficou um tanto encabulado.
Diego rapidamente avançou sobre Li e beijou-a. A garota não se movia, estava assustava, até se entregar totalmente aos encantos de Diego Chanel. Seus lábios não se moviam até o momento em que Diego os moveu. Elisha não sabia o que estava fazendo, nem se o fazia certo, mas seguia o que Diego fazia. Suas línguas brincavam dentro de suas bocas, e suas respirações embaçavam seus pensamentos. Os corações pulsantes um contra o peito do outro os faziam aproximar-se ainda mais. Li agora brincava com as madeixas loiras do menino e sorria. De repente, a morena empurrou-o assustava e ofegante.
-Eu... -as lágrimas subiram aos olhos de Li. -Sinto muito... -ela já chorava e agora balançava negativamente a cabeça.
-Li, calma! -Diego sorria contente. -Você não está fazendo nada errado!
-Não é certo...A...Gabi, ela é sua irmã! Diego, eu acho que você está apaixonado por mim...Mas...não se preocupa que daqui a pouco você me esquece, e você não precisa me iludir! Eu realmente sinto muito... -Li estava aos prantos.
A morena rapidamente levantou-se e saiu correndo. Estava assustada e não conseguia pensar em nada. Foi correndo para seu dormitório, e deu graças a Merlin por Gabrielle não estar no quarto. Nem sequer trocou a roupa, jogou-se sobre sua cama e chorou. Seu coração doía, e agora sim sentia que havia feito algo errado.
Diego voltou a seu dormitório. Ele realmente gostava de Elisha, e não entendia a atitude dela. Tomou um refrescante banho e deitou-se. Não estava com sono, e só conseguia pensar naquele beijo.
No dia seguinte, Li acordara bem cedo e tomou seu banho matinal. Colocou um uniforme limpo e foi para a única aula daquele dia, a única que ela não queria ter no momento. Teatro.
Um tempo depois, os outros alunos entraram na sala, alguns comentavam sobre não encontrarem Li na biblioteca ontem, depois das aulas, mas Elisha não ligou para eles.
Diego entrou na sala juntamente com Gabi e a professora Alexandra, o que fez Li tremer.
-Por favor, atenção alunos! -a professora chamava a atenção batendo suas mãos de leve. -Bom, espero que tenham treinado suas falas, pois vocês vão representar cada uma delas aqui, na frente de todos! Bom, começando, quero Elisha Silveira e Diego Chanel aqui na frente para representarem sua parte. -Li levantou-se e corajosamente olhava nos olhos de Diego. -Podem começar! -a professora sentou-se em sua cadeira.
-“[...]R-Romeu! -Li, nervosa gaguejou, mas já tinha suas falas na ponta da língua.
-Minha querida? -Diego relembrou a noite passada.
-A que horas, cedo, devo mandar alguém para falar-te? -ela já estava perdendo a paciência com toda aquela falsidade.
-Às nove horas.[...]”
-Diego fitou os olhos da morena.
-Ain, eu já não agüento mais! -Li deu-se conta de que isso não estava entre suas falas. -Como podes ser tão mentiroso? -ela improvisou.
Diego olhou assustado para a morena. -Não fui eu quem fugiu de você ontem! Como podes negar a nossa paixão? Eu já sei! Você tem medo...Medo de ficar comigo...Porque também estás apaixonada por mim! -ele seguiu o exemplo.
-Não ouse dizer que... -Li foi interrompida pois Diego abraçou-a, e depois beijou seus delicados lábios.
Os dois beijaram-se por longos segundos, que tiraram o fôlego dos espectadores, até que Elisha o empurrou, seguidamente de um tapa, que deixou o rosto do garoto vermelho.
-Nunca mais se atreva... -o rosto de Li estava ruborizado. A morena jogou o papel com suas falas no chão e saiu da sala.
Após alguns segundos, Alex aplaudiu, e foi acompanhada pelos outros alunos, que mesmo chocados, apreciaram a nova versão.
-Vocês foram esplêndidos! -A professora estava impressionada com a atuação.
-Obrigado. -ele sorria sem-graça.
-Bom, pode ir, Sr Chanel, bom domingo. -a professora sorria.
-Obrigado professora, bom domingo para a senhorita também.
Diego saiu, e foi para o jardim, queria pensar sobre o que havia feito naquele dia e na noite passada também.
Li foi para a biblioteca, esconder-se atrás de seus grandes livros. Queria apenas esquecer-se do mundo.


Postado por CEBES ás 8:09 PM
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segunda-feira, abril 28, 2008


Olá pessoas, tudo bem?
Desculpe a demora, mas é que nós estavamos bem enrolados com tudo. Mas agora eu realmente prometo que a coisa vai fluir!
E bem aí vai uma nova fic!

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Era um fim de tarde de sexta-feira, quando os alunos estavam na aula de teatro.
-Então é isso, pessoal, para a próxima aula, quero que vocês se organizem em casais, para eu apresentar á vocês, Romeu e Julieta.-disse a professora Alexandra, num tom doce.
Assim que a professora pronunciou “se organizem em casais”, Gabi e Miguel imediatamente entreolharam-se e sorriram.
-Podem ir, a aula já terminou.-disse a professora, sorrindo.-Elisha, você fica para arrumar a sala?-perguntou a professora de teatro, olhando fixamente para a aluna.
-É claro, professora.-respondeu Elisha, fechando seus livros, e levantando-se.
Após todos os alunos saírem, Elisha correu até a porta da sala, e olhou o corredor, dos dois lados, não havia ninguém, somente o resto do sol, que estava sendo coberto pelas nuvens da noite. Deu saltinhos frenéticos de alegria, e começou a arrumar a sala. Elisha sabia que poderia simplesmente jogar um feitiço que colocasse objetos nos lugares originais, ou até mesmo um simples Mobilicorpus, e pronto, mas ninguém sabia realmente porque fazia questão de arrumar a sala com as próprias mãos.
-“Seems like it was yesterday when I saw your face
You told me how proud you were, but I walked away
If only I knew what I know today
Ooh ooh”.
Começou a cantarolar ela, baixinho, enquanto arrastava uma mesa até a parede.
Elisha ouviu passos, mas segundo ela, era impossível alguém estar naquele corredor, pois todos já estavam liberados de suas aulas, e ninguém perderia tempo visitando salas de aulas.
-“I would hold you in my arms
I would take the pain away
Thank you for all you've done
Forgive all your mistakes
There's nothing I wouldn't do
To hear your voice again
Sometimes I wanna call you
But I know you won't be there”.
Continuou, Elisha, num tom de voz já normal, suficiente para quem passava pelo corredor, se espantasse com a belíssima voz angelical da garota, que nunca cantara em público, nem na presença de seus pais.
Ela sentou-se em cima de uma mesa, e continuou a cantarolar com toda a emoção que sentiu no momento:
-“Ooh, I'm sorry for blaming you
For everything I just couldn't do
And I've hurt myself by hurting you”
-Bela voz…-disse uma voz masculina, atrás da garota.
Elisha, tomou um susto tão grande, que caiu de cima da mesa. O garoto foi mais rápido que a gravidade, e segurou-a, antes que caísse no chão. Ela estava indefesa em seus braços. Estava deitada nos braços do garoto, e ele, segurando-a, não conseguia fugir dos olhos castanhos e penetrantes da garota.
Elisha também não conseguia fugir dos lindos olhos azuis daquele loiro.
-S-será que você poderia...Me soltar...-disse a morena, tentando fugir, daqueles olhos que tanto mexiam com ela.
O garoto “despertou”, e pôs Elisha em pé, ainda hipnotizado pelos olhos da menina cuja elogiou.
-O que você está fazendo aqui?-perguntou Elisha, virando-se de costas para o menino.
-Eu...Esqueci...-disse abobalhado.
-Ah, ótimo, você vem aqui, me dizer que esqueceu o que veio fazer...Sua memória é realmente muito boa, senhor Chanel!-ironizou Elisha, voltando a arrastar cadeiras e mesas.
-Não, eu quis dizer que esqueci meus materiais aqui na sala.-disse ele, docemente.
-Ah, ótimo, toma os seus materiais, e você já pode ir...-falou a menina, que deu alguns livros que não eram seus, e empurrou o garoto até a porta.
-Ei!-disse alto, que não queria sair dali de forma alguma.-Que eu saiba a sala não é sua, é?
-Ela não é minha, Diego, mas eu estou arrumando-a, e agradeceria muito se você saísse dela para eu continuar...
-Você é sempre “receptiva” assim comigo, né?
-É, devo ser assim com todos...Você não é especial ao ponto de eu lhe tratar de forma diferente.-disse a menina, que já começava a ficar nervosa com tantas perguntas.-Mobilicorpus!
Elisha não resistiu, e começou a jogar feitiços para acabar logo como aqulo, que lhe estava estressando tanto naquele dia.
O garoto agora somente observava a menina, que não estava acostumada com a companhia de um menino fazendo-lhe tantas perguntas. Ela visívelmente estava nervosa, estressada e incomodada com a presença dele, mas não falava nada, para ele não fazer mais perguntas, e deixá-la ainda mais envergonhada. Após alguns minutos, ela finalmente colocou tudo no lugar; pegou seus livros, e ia saindo, quando o misterioso loiro segurou-a pelo braço.
-Por que você tem medo de mim?-perguntou ele, sabendo que ela ficava desconfortável em sua presença.
-E-eu? Quem disse q...que eu tenho medo de você?
-Então você não tem...Tá bom, eu acredito então.
-Tá, desculpa então...-disse Li, cedendo, o que ela fazia raramente.-Eu ando um tanto... Desesperada, nem me pergunte o porquê...E você é a primeira pessoa que me ouve cantar...E agradeceria se você não disesse nada do que houve aqui a ninguém, nem mesmo à sua irmã...-e apertou a mão do loiro, que estava estendida desde a primeira vez que o fez.-Amigos?
-Amigos!-confirmou Diego, que apertava empolgado a mão da mais nova amiga.
-Bom, agora você já pode soltar a minha mão...-ela sorriu, sentia a mão do garoto apertar a sua.
-Ah, desculpe.-sorriu Diego.-Mas você já sabe que eu moro no Rio; e você, mora aonde?
-Eu moro no centro de São Paulo.-falou ela, que já estava sentada ao lado de Diego, animada.
Os dois ficaram por horas conversando,até serem interrompidos pela professora Sílvia, que estava trancando as salas manualmente, para verificar se não havia nada errado.
-Desculpe, professora Sílvia, nós estávamos conversando, e não nos demos conta do horário. Eu prometo que isso não se repetirá.-disse Elisha, trêmula, depois de tomar um susto ao ver a diretora na porta.
-Tudo bem, desta vez eu deixo passar, só porque você é a mais aplicada e decente deste colégio, e tenho certeza de que não faria nada além das regras desta instituição. Mas não darei uma segunda chance.-disse Sílvia ríspida, mas feliz por dentro, por saber que Elisha, que era vista como a “CDF sem amigos” já começava á se enturmar com os demais alunos da classe.
Os dois saíram correndo de lá, e foram até o jardim.
-Eu nunca tremi tanto em toda a minha vida!-disse Elisha, que dava altas gargalhadas quando lembrava da cena.
-Eu percebi! Você tava quase desmaiando de tão nervosa...-gargalhava Diego.-Ah sim, será que você poderia fazer par comigo, na aula de teatro? A Gabi agora vive grudada no Miguel. Já me avisou que vai fazer par com ele, e pediu pra eu procurar uma menina para mim...
-Claro que faço!-confirmou Li, que estava muito feliz.-A Gabi tá um tédio...Miguel pra cá, Miguel pra lá... Ela tá namorando ele? Ai, não sei que graça tem namorar...
-Ah, deve ser legal, sabe. Sentir que alguém tá pensando em você...Sentir que alguém além dos seus familiares te ama...Saber que tem alguém doido pra ficar pertinho de você depois das aulas, e nas festas...Curtir todos os momentos felizes com você. E ter certeza de que o sentimento que essa pessoa tem por você, é recíproco.
-Nossa...Com você falando assim, até parece que você está apaixonado...-disse Elisha, que agora estava atônita com o que o menino acabara de dizer.-Espera! E se você estiver mesmo? Me conta quem é a garota!
-Apaixonado, eu não tenho certeza se estou, mas quanto tiver, você será a primeira á saber!-disse Diego, sorrindo.
-Ah, obrigada! Bom,agora eu vou dormir. Amanhã vou cedo á biblioteca devolver uns livros que peguei.-disse com um sorrizinho nos lábios.
Elisha deu um forte abraço em Diego, e deu beijo estalado em sua bochecha.
-Boa noite!-gritou Diego, pois a menina já estava rasoavelmente longe.
-Idem!-gritou Li, que já estava correndo em direção á seu quarto.
Os dois foram correndo para seus quartos, tomaram um belo banho, e foram dormir, absortos em seus pensamentos.



OBS: A música que a Li canta, é a Hurt, da Christina Aguilera, que você pode conferir no seguinte endereço: http://www.youtube.com/watch?v=lbcltLf2VHo


Postado por CEBES ás 7:14 PM
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sábado, abril 05, 2008


A volta
O dia estava ensolarado e o calor era de queimar neurônios. Mas nada podia abalar Pedro. Aquela escola nunca pareceu tão bonita e aconchegante. Os gramados verdejantes, As lindas garotas passeando, soltando risinhos. Tudo aquilo o fazia sentir-se finalmente em seu lar.
PP tirou a mochila das costas e tacou no chão do gramado. Após isso, deixou-se cair, ao lado dela, sentindo o verde em suas costas, e por um instante fechou os olhos.
Durante esse bimestre, ninguém soubera onde ele tinha se metido, as corujas não pareciam achá-lo. Assim que acabavam as aulas, ele parecia desaparatar. Alguns estavam suspeitando que estivessem levando um gelo. Mas não era nada disso. Ele só... PP balançou a cabeça, quando percebeu que estava quase voltando a pensar no inferno que fora trabalhar durante aquele trimestre.
Quando abriu ainda ofuscado com a luz, só viu a silhueta, de Elisha, e sorriu.
- Olá, sumido!
- Li!- respondeu o garoto, com um sorriso.
A morena sentou ao lado do rapaz, sorriu e lhe deu um forte abraço.
-Há quanto tempo!
- Pois é, ando meio ocupado. - respondeu, fazendo suspense.
-Com o quê, posso saber mocinho? - disse à morena que estava mais descontraída que a última vez que Pedro a vira.
- Na verdade, não. - riu-se o garoto, mostrando a língua.
-Ai, credo! - ela fingiu-se de ofendida. - Então também não quero mais papo! - completou, fazendo menção de levantar.
- Tá, né, se é assim! Hunf! Não sou mais seu amigo! - disse ele, fazendo beicinho e ameaçando chorar.
Li soltou um grito típicamente de Gabi Chanel e sentou novamente.
-Não, eu sou sua amiga! - ela disse rindo.
- Tava com saudade de você!- sorriu ele. - Ah, é... Eu fiz uns desenhos durante esse intervalozinho... Quer ver alguns?
-Ah, eu também tava morrendo de saudades PP! - ela sorri novamente. - Mas me mostra os desenhos! - os olhos encantados da morena estavam curiosos pelos desenhos.
Pegou a mochila e retirou alguns desenhos, muito bem feitos e lindos, porém amassados e mal-cuidados. Um deles mostrava o rosto de Eli, sorrindo e coom um lápis sobre a orelha.
-Own, que lindo Pedro! - ela rapidamente pegou o que lhe retratava e admirou-o.
- Que bom que... você. gostou... awwhnnn- disse ele, no meio de uma espreguiçada- Acho que tem um da Chanel ai em algum lugar...
-Chanel? Gabi? - ela perguntou animada. - Aonde? - ela sorriu.
- Tai no meio... - sorriu ele, pegando umas dez folhas, procurando. Passou por Diego, ele mesmo, Mel, e, Ahá, ali estava a Gabi. - Aqui.
-Tem do Dih aí? - ela perguntou involuntariamente.
- O Chanel masculino? Aqui. Acho que fiz todo mundo que eu lembrava o nome... No que eu estava fazendo, havia vários momentos em que eu não tinha nada a fazer, então devo ter desenhado metade do CEBES.
Ela rapidamente pegou o desenho e o admirou.
-Tão l... - ela pigarreou. - Loiro, né? - ela sorriu corando.
PP riu, e pela primeira vez reparou que a amiga tinha algum tipo de sentimento diferente pelo Chanel masculino.
Não perdendo a oportunidade, pegou o desenho da mão da garota e sacou o lápis do bolso, e começou a desenhar furiosamente.
- O que você tá fazendo? - perguntou Elisha, se esticando toda para tentar ver, mas o garoto virou as costas, impedindo sua visão.
- Você verá- sorriu PP, com uma cara maligna.
A cada movimento do moreno, Li sentia mais medo do resultado.
-Me conta vai! - ela tentava olhar.
Mostrando o resultado, atrás do rosto do garoto, havia uma morena, muito parecida com Li, com os olhos brilhando e uma babinha saindo da boca.
O moreno riu com gosto.
Elisha apenas gritou escandalosamente e roubou o desenho do rapaz.
-Como você ousa? Essa não sou eu, não sou eu. - porém não tinha como negar, era Elisha.
Ele não parava de rir, E a garota não parava de corar.
Li nem sequer conseguia pensar em rasgar a folha, sua vergonha misturada com fúria era imensa.
- Calma, calma. - ele parou de rir, sacando sua varinha- Apagadun!
O desenho da parte de trás desapareceu.
-Acho bom mesmo! - Li respirou aliviada. - Quem disse que eu gosto do Diego? - ela disfarçou.
- Ah, um passarinho vermelho que mora embaixo da pele de sua bochecha. - sorriu ele.
-Você entrou no time de quadribol, sabia? - ela sorriu e abraçou o rapaz como se nada tivesse acontecido. - Parabéns!
- O.. o que? Nossa! Cara, fala sériooooooooooooooooooo!
O garoto vibrava, e seus olhos brilhavam como estrelas. Li apenas sorria.
- E... e você, Li, entrou? - perguntou o garoto, ainda vibrando.
-Ah... - ela fez uma cara triste, fazendo Pedro concluir que ela não passara.
-AH, bem, eu sinto... Muito... - ele disse sem-graça.
-Não sinta... Porque eu também passei... - ela abriu um largo sorriso.
O garoto sorriu e, num salto, levantou, puxando a garota pelo braço, correndo para o campo de quadribol, ao mesmo tempo que balançava a varinha e ordenava:
- Accio vassouras!
-Ahm? Quê? - Lii não entendera o que ele disse. - Ah, jogo não! - ela disse um tanto desanimada. - Eu quero saber aonde você foi... - ela olhou nos olhos do rapaz e sorriu.
- Aah, nenhum lugar interessante- disse ele, virando o rosto para o outro lado, para evitar olhar nos olhos de Li.
Mas a garota parou séria.
Ele também.
- Tá bom, sentai que vou te cont- ARG! - disse ele, quando duas vassouras o atingiram pelas costas, e ele caiu, de frente, direto no chão.
-Oh my God! - Li observou a cena e ajudou o rapaz a se levantar. - Tá tudo bem?
- A-cho que sim.- O garoto sorriu amarelo, massageando as costas. Esquecera completamente que fizera um feitiço convocatório. E ele era péssimo neles.- Bem, senta aí, que eu te explico.
Ela sentou e ficou observando o rapaz sorrindo.
-Pronto, pode começar...
- Bem, você sabe que a minha família não nada em dinheiro. Minha mãe tem uma ponta como feitora artesanal de vassouras- disse ele, mostrando sua vassoura, de péssima aparência e ótima qualidade- Mas não dá muito lucro. Então durante esse tempo eu fiz um bico como garçom numa lanchonete trouxa e porca. Você tinha que ver o que aqueles caras comem! É gordura com pão em cima!
" A comida era tão ruim, que havia longas horas que a loja permanecia vazia, mas o patrão não deixava nem ir ao banheiro. Então eu fingia estar anotando algo na minha prancheta enquanto desenhava...
- Ele descobriu, por isso acho que perdi metade dos desenhos, que ele rasgou, mas não me importo muito- mentiu o garoto.
-Ah... Lamento pelos desenhos... - ela disse olhando para o rapaz. - Mas por que você escondeu por tantos trinta minutos? - ela sorriu. - Podia ter me contado antes!
- Ah, e... Sei lá... Por mim eu não tinha contado nem agora... - disse o garoto, olhando para o céu- Não é nem porque somos pobres, somos mesmo, e daí, é porque eu não queria trabalhar. Não queria mesmo. Eu tô exausto...
-Bem, mas você tá aqui, entre amigos... Pode sempre contar com a gente. - ela piscou e sorriu para o moreno.
- É...
Ele parecia não estar muito seguro. Li continuava a achar que ele guardava um segredo.
Mas ela estava errada. Aquilo já deixara de ser um segredo. Era muito mais profundo.
PP nunca, nunca ia contar para ninguém que matara seu pai.


Postado por CEBES ás 7:54 PM
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segunda-feira, março 24, 2008


Inicialmente, gostaria de pedir desculpas pela ausência, mas é que estavamos passando por sérias reformas.
Bem como vocês viram, alguns antigos membros se foram e temos um novo rapaz.
Bem, a partir de agora tentaremos postar com mais frequência, mas gostaria de pedir a compreensão e que lembrem-se que todos nós temos que pensar nos nossos estudos(mesmo que na maioria das vezes a gente não os queira).
E agora uma fic de re-começo!



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Agora sim é o começo


Era um belo fim de tarde, e os alunos já se preparavam para descer para o jantar.
Uma garota havia acabado de sair de seu banheiro cantando enquanto escolhia sua roupa, usando um roupão rosa com as iniciais no peito em dourado e o cabelo loiro solto caindo sobre os ombros.
-“I'm gonna put on my Old Blue Jeans,
I'm gonna walk out of here and into the street,
Would you put up resistance,
Would it make a difference,
Would you know the real me,
Me and my old blue jeans.”
Inspirada na música a garota decidiu colocar seu jeans azul favorito junto com uma blusa lilás e uma boina de crochê, feita a mão pela sua avó. Depois de alguns minutos ela desceu pronta para encontrar seu irmão.
-Nós já estamos atrasados, Gabi. –reclamou Diego Chanel, parado ao pé da escada esperando a irmã.
-Nossa, que milagre, você está sem boina. –a loira comentou ignorando o que o irmão havia dito.
Os dois entraram no salão de jantar conversando e sentaram em uma mesa com os outros amigos.O salão de jantar, era dividido em várias mesas, como refeitórios de filmes. Nas diversas mesas redondas tinha o símbolo do colégio, e na frente do salão ficava uma mesa retangular, na qual os professores se sentavam.
Todos os alunos estavam conversando com seus amigos, enquanto os professores iam se acomodando em sua mesa.
-Boa noite, alunos. –a diretora se pôs de pé e o silêncio tomou conta do lugar. –Antes do jantar eu irei anunciar os integrantes do time de Quadribol. –e voltaram todas as conversas ansiosas para saber quem era bom o suficiente para estar no time.
-Tomara que você entre, maninho, você ralou bastante naquele teste. –disse a loira segurando a mão do irmão que estava nervoso.
-Você não tentou não, Gabi? –perguntou Marcela Vieira, que era capitã do time feminino.
-Ficou louca? Eu não! –disse Gabrielle rindo.
-Eu sempre falei para ela tentar, mas ela é medrosa. –disse Miguel Marques sorrindo para a amiga.
-Agora fiquem quietos que a diretora vai falar. –falou Diego ficando cada vez mais ansioso fazendo os outros rirem.
-Bem, começarei pelas damas...
-Ai, caramba! –resmungou o loiro enquanto todos olhavam para a diretora.
-A capitã, como no ano passado, é Marcela Vieira, do sexto ano, na posição de artilheira. –todos a aplaudiram enquanto a morena sorria e dava pequenos acenos para os alunos. –As outras artilheiras são Melissa De Lima e Larissa Fernandes, do quinto ano.
-Uhul! –gritou Gabrielle para Melissa que sorria sem acreditar.
-As batedoras são Ana Clara Bastos, do sexto ano e Juliana Bastos do sétimo ano. –mais aplausos. –E a goleira é Beatriz Lima.
A loira começou a aplaudir a amiga e sorriu para a companheira que estava na mesa ao lado.
-E a apanhadora, é Elisha Silveira.
-Viva a Li! –berrou Gabrielle junto do irmão chamando a atenção de todos e deixando Elisha vermelha.
-Contenha-se, senhorita Chanel. –disse a diretora sorrindo. –E agora os meninos.
-Calma Dih...
-Miguel Marques, do sexto ano, como capitão e artilheiro. –o rapaz sorriu no meio de aplausos e gritinhos de meninas.
-Esse é meu garoto. –disse Gabi rindo dando um beijo no rosto do rapaz que retribuiu o beijo, gerando ciúmes na maioria das garotas.
-Os outros artilheiros são Pedro Pessanha e Olívio Ventura, do quinto ano. –mais aplausos vieram e Diego acenou para o amigo.
–Os batedores são Tiago Francis e D’aville do quinto ano e...
-Parabéns amor! –exclamou Gabi para Tiago em uma mesa próxima.
-Valeu, Gabi! -o rapaz sorriu com vergonha.
-Fica quieta, mana.
-Diego Chanel, também do quinto ano. –finalizou a diretora.
-Ahhh! –Gabrielle abraçou o irmão que comemorava no meio de aplausos.
-Viu, Dih? A gente te disse! –Marcela ria, abraçando o loiro.
-O goleiro é Luiz Guilherme de Oliveira, do sétimo ano. E o apanhador é Felipe Soares, do sexto ano. –e mais aplausos e comemorações.
–Parabéns para todos os selecionados e...
A diretora olhou para Gabrielle que fez um pequeno aceno de cabeça.
-Bem, como me foi pedido, pela senhorita Gabrielle Chanel, será formado um pequeno time de animadoras de torcida, que animará ambas torcidas. Então todas as garotas e garotos que quiserem participar, como animadoras, ou mascote, assinem numa lista que será pregada nos dormitórios. A equipe será selecionada e testada por ela. E agora o jantar.
Todos os alunos voltaram a conversar cada vez mais animados, muitos discutiam sobre a escolha dos membros do time, e outros falavam sobre as ‘animadoras de torcida’. Depois do jantar todos subiram e foram para seus quartos ou passear pelo colégio.
-Acho bom você animar a minha torcida direitinho, hein minha gata. –disse Miguel com a mão na cintura da loira.
-Olha o outro, -Marcela ria. –ela terá de ser imparcial...
-Mas mesmo assim ela tem que trabalhar direito!
-Eu vou animar as duas torcidas do mesmo jeito, ta gostosão? –brincou a loira.
-É assim mesmo, me chamando de gostosão e tudo mais...
-Cala a boca, Miguel! –disseram os irmãos Chanel e Marcela rindo.
-Boa noite, rapazes. –disseram as meninas rindo entrando no dormitório feminino.
-Boa noite. –disseram os rapazes indo para o dormitório masculino.
Agora sim, o ano iria realmente começar.


Obs.: A música cantada pela Gabi, no começo da fic, é Old Blue Jeans, da Hannah Montana.


Postado por CEBES ás 7:57 PM
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